Gamer é condenado a 15 meses de prisão por trote para a SWAT que resultou em morte

Gamer é condenado a 15 meses de prisão por trote para a SWAT que resultou em morte

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jovem gamer Casey Viner, de Ohio nos EUA, foi condenado a 15 meses de prisão por causa de um trote para a SWAT (Special Weapons And Tactics) que resultou no assassinato de um homem do estado de Kansas. Viner, que tem 19 anos, também foi proibido de ser envolver com quaisquer atividades da área de gamers por um período de dois anos.

De acordo com a decisão do juiz Eric Melgren, o jovem estava irritado por ter perdido uma aposta de US$ 1,50 (R$ 6 em conversão direta) enquanto jogava Call of Duty: WWII online. Por causa disso, a denúncia afirma que Viner entrou em contato com o colega Tyler R. Barriss para fazer “swatting” com um oponente do jogo: Shane Gaskill, habitante de 20 anos de Wichita.

Só que eles teriam um apenas um endereço antigo de Gaskill em mãos, o que os levou a citar a casa de outra pessoa no seu trote para a SWAT. Essa pessoa era Andrew Finch, um homem de 28 anos que não tinha qualquer relação com a briga dos jovens ou com videogames online. Ele então acabou sendo assassinado por um agente da divisão especial da polícia norte-americana.

Já Shane Gaskill foi indiciado como cúmplice do crime, por ter fornecido previamente o seu endereço antigo de Wichita para Viner. Além disso, Gaskill terá provocado o seu rival de Call of Duty a tentar algo em sua casa.

Segundo o site NBC News, Barriss mora em Los Angeles e possui uma reputação na internet por promover ações de “swatting” com sucesso e numa certa frequência. Ele foi quem ligou para a polícia no dia 28 de dezembro de 2017 para denunciar um sequestro e um tiroteio no endereço de Finch, em Wichita.

De acordo com a acusação judicial, uma análise do celular de Viner conseguiu recuperar mensagens que ele havia apagado. Elas haviam sido enviadas para pessoas desconhecidas. Numa delas, o jovem diz que esteve envolvido na morte de alguém.

A família de Finch processou a cidade de Wichita e os policiais envolvidos na morte do homem. A defesa da polícia local foi de que o agente atirou em Finch por ter achado que ele estava tentando alcançar uma arma. Segundo os policiais, a vítima moveu sua mão em direção à cintura logo antes de ser assassinada.